Na última terça-feira, 11 de junho, o Procurador Pedro Sérgio de Oliveira Pacheco apresentou Contrarrazões em Embargos de Declaração, sendo contra a aceitação do Recurso pretendido pelos advogados de Monalisa Tavares, em processo que a condenou por Improbidade Administrativa, cuja pena envolve a inelegibilidade já para este pleito eleitoral de 2024.
O Procurador, ainda, pediu urgência na retomada da tramitação do Recurso, alegando a necessidade da duração razoável do processo, visto que: “se está tratando da regularização de publicação de v. Acórdão proferido aos 02 de março de 2021, ou seja, já passados mais de três anos!”.
Se de um lado existem advogados tentando retardar o julgamento final do Recurso, por outro lado existe um Procurador que cobra dos desembargadores a pressa em retomar a marcha processual.
Convém, também, lembrar que Monalisa já teve a Sentença de 1º Grau confirmada pelo Tribunal Regional Federal, o que, por si só, já a torna inclusa na Lei da Ficha Limpa, sendo desnecessário o Trânsito em Julgado (decisão final quando não cabe mais apelação) para torná-la inelegível.
Em outros dois processos, que também estão sendo julgados em Segundo Grau, pelo mesmo TRF-1, a mesma Monalisa teve as Sentenças de Primeiro Grau mantidas, em favor das decisões originais dos juízes federais de Itabuna, totalizando três condenações que a tornaram inelegível.
Ao se aproximar o dia 15 de agosto (último dia para o registro da candidatura), sem que Monalisa, até o momento, tenha se livrado das condenações, se confirmará o que todos já sabem e alguns não querem aceitar: que se ela tentar o registro da candidatura, será negado por falta de provas de que pode ser candidata.
Enquanto ela patina na Justiça, os adversários crescem nas pesquisas e arregimentam seguidores, muitos deles vindo do grupo da prefeita, que já perceberam que o barco vai afundar.
