Itabuna: ACM Neto Rouba a Cena e Ofusca Grupo de Augusto Castro.

Por Redação Novaes

     

Quem compareceu à missa pelos 115 anos de emancipação política de Itabuna, nesta segunda-feira (28), presenciou um episódio que fugiu completamente do roteiro institucional, ACM Neto (UB) roubou a cena e com estilo. O ex-prefeito de Salvador chegou cercado de aliados, mobilizou simpatizantes, dominou olhares e transformou um ato religioso em um palco político de demonstração de força.

Mais que presença, Neto estava acompanhado de uma comitiva de representatividade política regional, com lideranças que vêm ganhando força no interior e na região sul do estado.

A movimentação ao seu redor era clara: um sinal de articulação viva e um recado direto para a base governista.

Enquanto isso, de acordo às informações, o grupo do prefeito Augusto Castro (PSD) assistia tudo à distância, quase em silêncio, sem reação ou articulação política à altura. 

O que era para ser um momento solene e de unidade, se tornou um jogo de posicionamento  e Neto, com sua experiência e senso de oportunidade, tomou o protagonismo do próprio gestor da cidade.

Mais do que um gesto simbólico, a movimentação em torno de ACM Neto revelou algo incômodo para o grupo governista, o isolamento político e a dificuldade de se manter no centro do debate local.

A presença de Neto foi magnética, e até empresários e figuras antes neutras se aproximaram do pré-candidato, reconhecendo ali um projeto político com fôlego estadual e força regional de acordo com os relatos. 

Ao contrário do que muitos esperavam, o governador Jerônimo Rodrigues (PT) não compareceu ao evento. Sua ausência, em um momento de efervescência política local, deixou um vazio ainda mais evidente e abriu espaço para que a oposição ocupasse terreno com naturalidade.

Sem a presença do governador, coube a ACM Neto a imagem de liderança articulada, com discurso afiado e forte presença de bastidores.

E a agenda do ex-prefeito não parou por ali, ao longo do dia, Neto cumpriu uma série de reuniões com lideranças políticas locais, incluindo ex-vereadores, empresários, representantes comunitários e membros de partidos que estão de olho no cenário de 2026. A mensagem foi clara: ele não veio apenas para a missa,  veio para marcar território.

No fim, o resultado foi visível, Augusto Castro ficou sem espaço, sem narrativa e, acima de tudo, sem força política diante do que se desenhava em sua própria cidade. Enquanto isso, ACM Neto saiu da Catedral como nome forte e referência de oposição, mostrando que o jogo político já começou e quem piscar, fica para trás.





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