Por Redação Novaes
O que deveria ser uma ação de valorização de um dos principais cartões-postais de Ibicaraí tornou-se um símbolo do descaso com o patrimônio público.
A obra de revitalização da Praça Henrique Sampaio, situada no coração da cidade, está paralisada há meses, gerando revolta e frustração entre os moradores.
O espaço, antes ponto de encontro, lazer e cultura, hoje é um canteiro abandonado. Desde a demolição do antigo quiosque autorizada pela prefeita Monalisa Tavares a população já demonstrava preocupação.
Mesmo com a divulgação de vídeos promocionais pela própria prefeita e o responsável pela obra, a promessa de modernização ficou apenas no discurso. Na prática, o que se vê é uma praça desfigurada, sem previsão clara de conclusão.
E o contraste se torna ainda mais gritante diante da tentativa de manter a vida social ativa, segundo informações neste último sábado, a Associação dos comerciantes da cidade realizou um evento no meio da praça inacabada.
A iniciativa, louvável por parte da associação, expôs ainda mais o estado de abandono do local, que deveria ser um espaço digno para receber a população e suas atividades culturais e institucionais.
A pergunta que ecoa pelas ruas de Ibicaraí é direta: por que a obra não anda?
Falta de recursos?
Má gestão? Falta de planejamento? Ou simplesmente falta de compromisso com a cidade?
A indignação é crescente. “A gente vê a praça largada, sem ninguém trabalhando, enquanto a cidade perde um espaço de lazer e convivência. Já passou da hora da prefeita dar uma satisfação. Queremos respostas, queremos a conclusão da obra”, desabafou um morador que vive há mais de 30 anos nas proximidades da praça.
A prefeita Monalisa Tavares deve explicações à população. Uma obra de tamanha importância, no coração da cidade, não pode seguir em ritmo de tartaruga. O impacto da paralisação já é sentido no comércio local, que depende do fluxo de pessoas atraídas pela praça.
Empresários e comerciantes relatam queda nas vendas e prejuízos com a perda de movimento.
A Praça Henrique Sampaio, que já foi palco de eventos, celebrações e encontros memoráveis, hoje é sinônimo de abandono. A população está cansada de promessas vazias.
É urgente que a prefeita e as autoridades competentes se posicionem com clareza e tomem providências imediatas.
A cidade exige transparência, ação e o resgate da dignidade de um dos seus mais importantes espaços públicos.