Em 2008, após a derrota, sendo prefeita e não conseguindo se reeleger (perder reeleição com a máquina na mão é feio demais), mais uma vez a prefeita Monalisa sofre uma possível investigação da Polícia Federal. À época, ela foi alvo da Operação Vassoura de Bruxa, que investigou fraudes em licitações e gerou três processos criminais, que tramitam em segundo grau e tornam a prefeita inelegível.
Já nesta última quarta-feira, 1º de maio, há relatos de moradores da Rua Paraíso (local onde houve enchente, que deixou diversas famílias desabrigadas), dando conta de que um carro circulou pela rua, com duas pessoas dentro, se identificando como policiais federais, portando uma lista de nomes, segundo apurado, onde os policiais confrontavam as pessoas que, na citada lista, haviam recebido um kit com geladeira, fogão, colchão e cesta básica.
A resposta dos procurados pelo PF foi de que nada receberam. Ao que os policiais pediram que as famílias assinassem uma declaração, confirmando tal fato. Determinada pessoa, que pediu sigilo, a fim de se preservar contra qualquer represália por parte do governo municipal, afirmou que ficou surpresa ao ver seu nome na tal lista, como beneficiária de uma doação de eletrodomésticos e alimentos que nunca sequer tinha visto.
Outro fato que chamou a atenção, foi a presença de nomes de pessoas que moram na avenida (onde a água da enchente sequer chegou), que estão entre os beneficiários das geladeiras, fogões e cestas básicas, mesmo sem ter necessidade dos mesmos.
Mais informações serão apuradas nas próximas semanas, sobre a destinação desses itens, doados, ao Estado da Bahia, pela Magazine Luísa e pela Coelba, como forma de minorar o sofrimento de quem foi vítima da maior enchente baiana dos últimos cinquenta anos.