Brito na presidência da Câmara seria forma do PSD se manter entre "5 maiores cargos" do país; entenda

 Por Mauricio Leiro



A disputa pela presidência da Câmara dos Deputados pode significar muito para o PSD. Com o nome do deputado federal Antônio Brito circulando como postulante para a vaga, a disputa deve ter o partido reforçando o coro em 2025. 

 

A demarcação de espaço do partido, que também passa pelo presidente nacional, Gilberto Kassab, tem o foco de manter a legenda no comando de um dos "cinco principais postos do país", segundo avaliação de interlocutores do PSD. Os postos seriam "os mais valiosos do país", e a legenda não abriria mão de pleitear um deles. 


Entre os cargos estão a presidência da República, comandada pelo PT através de Luiz Inácio Lula da Silva, a presidência do Senado, que deve deixar de ser do PSD, com a saída de Rodrigo Pacheco, a presidência da Câmara, onde Brito deve buscar o posto após o final do mandato de Arthur Lira (PP), o governo de São Paulo, atualmente com o Republicanos, com Tarcísio de Freitas, e a prefeitura da capital paulista, que está sob a batuta do MDB, com Ricardo Nunes. 

 

O cenário atual, com as possíveis alterações no comando dos postos, colocaria o PSD na "necessidade" de assumir a Câmara, já que no Senado, existe a possibilidade de Davi Alcolumbre substituir Rodrigo Pacheco, colocando o União Brasil na cadeira. Aliados de Antônio Brito também apontaram ao BN que não acreditam que o União conseguiria ter as presidências do Senado e da Câmara ao mesmo tempo, já que o também baiano Elmar Nascimento (União) é cotado para disputar o comando dos deputados.

 

A leitura de lideranças do PSD seria que a legenda teria que assumir um dos cinco postos, levando em conta o tamanho da legenda em Brasília. Além disso, a ideia repassada por Kassab a aliados levaria em conta a influência do presidente no debate público, endossando a teoria de que o partido deve estar em um dos cargos. 


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