Por Fernando Duarte, de Brasília
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), confirmou o favoritismo e venceu, em turno único, a eleição para continuar presidindo o Congresso Nacional, nesta quarta-feira (1).
Pacheco teve 43 votos e venceu a disputa com Rogério Marinho (PL-RN) que teve 25 votos, quando não poderia mais ser alcançado. Ao longo do dia, os bolões de apostas chegaram a colocar uma situação mais apertada na disputa, porém Pacheco manteve a expectativa inicial de vitória, sem dar margem a um crescimento dos adversários.
Rodrigo Pacheco está na segunda metade do mandato como senador da República e, por se tratar de uma nova legislatura, não enfrentou impedimentos legais para buscar a reeleição. Apesar da vitória, aliados dele criticaram a forma com que ele conduziu a Casa, especialmente com o que alguns deles classificam como “poderes excessivos” ao ex-presidente Davi Alcolumbre (União-AP), que antecedeu Pacheco e ajudou a elegê-lo para o primeiro biênio, no começo de 2021.
A reeleição do atual presidente também dá mais “conforto” ao Executivo, já que os partidos que apoiam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva endossaram a candidatura de Pacheco. Marinho obteve YYY votos. O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) desistiu nesta quarta-feira (1) de concorrer à Presidência do Senado. Ele declarou apoio ao senador Rogério Marinho (PL), candidato da oposição .
Uma longa discussão no plenário se instalou por conta da divulgação dos votos. Alguns senadores protestaram por conta da confidencialidade do voto, incluindo Girão e Marinho. Ambos pretendiam divulgar o voto, indo de encontro com o regimento interno do Senado Federal.