O Prefeito “Pop Star” e a cidade esquecida, Itajú pede gestão, não holofote

Por Redação Novaes 


Itajú parece viver um paradoxo: enquanto o som das festas ecoa pelas praças, o silêncio das demandas da população se torna ensurdecedor. À frente da prefeitura está o prefeito Elder Fontes, conhecido por muitos como o “prefeito pop star”  um título conquistado não pela eficiência administrativa, mas pela agenda de shows, eventos e viagens que têm marcado seu mandato.

Segundo moradores e servidores, a gestão de Elder Fontes parece ter se perdido entre os flashes e os palcos, deixando para trás aquilo que realmente importa: os serviços essenciais. Faltam ações concretas na saúde, educação e infraestrutura. Ruas esburacadas, unidades de saúde sem estrutura e servidores desmotivados contrastam com a imagem midiática do gestor que parece mais preocupado em manter o brilho do que em entregar resultados.

Como presidente da Amurc (Associação dos Municípios do Sul, Extremo Sul e Sudoeste da Bahia), Fontes deveria ser exemplo para os demais gestores da região. No entanto, tem sido alvo de críticas por sua conduta política e administrativa, considerada por muitos como superficial e voltada apenas para a autopromoção. O “gestor foliado”, como alguns ironizam, parece enxergar a política como um grande palco mas Itajú precisa de governo, não de espetáculo.

Outro ponto polêmico envolve a contratação de uma cooperativa, que tem gerado descontentamento entre os trabalhadores. Há relatos de servidores entregando seus cargos e denunciando a falta de valorização do funcionalismo público, um problema que mina a eficiência da máquina municipal e revela o desprezo da administração por quem sustenta o serviço público no dia a dia.

Enquanto isso, o vice-prefeito  descrito como uma pessoa querida e de boa relação com a comunidade parece ter sido politicamente isolado. Assim como muitos vereadores, que raramente são vistos sendo apresentados nos eventos oficiais. Em Itajú, aparentemente, só um pode brilhar: Elder Fontes. O palco é dele, e os holofotes também.

Mas o problema é que, fora das luzes, há uma cidade real com gente de verdade, precisando de serviços básicos, de atenção, de gestão. E o tempo dos aplausos passa rápido. Quando o som das festas acabar, Itajú continuará esperando por um prefeito que desça do palco e volte a governar.

A redação do Conexão deixa o espaço aberto para a assessoria de comunicação do prefeito Elder Fontes esclarecer os fatos.



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