Por Redação Novaes
Segundo informações enviadas à direção deste blog por gestores e integrantes da própria Associação dos Municípios do Sul, Extremo Sul e Sudoeste da Bahia (AMURC), a entidade atravessa um momento de fragilidade e ausência de integração nas ações que deveriam beneficiar diretamente os municípios associados.
Historicamente reconhecida como um espaço de articulação política e defesa coletiva dos interesses regionais, a AMURC hoje, sob a presidência de Élder Marques Fontes (PSD), prefeito de Itajú do Colônia, não vem demonstrando força política nem conquistando espaço relevante nas discussões estratégicas que afetam a região.
A condução atual tem deixado de envolver efetivamente os municípios associados nas decisões e, em muitos casos, não tem se mostrado firme na defesa dos interesses coletivos. A ausência de protagonismo e de posicionamento claro diante dos desafios regionais faz com que a associação perca seu papel de liderança, transformando-se em uma instituição cada vez mais distante da realidade dos prefeitos e da população.
Além disso, o ambiente de confiança política entre os gestores municipais nunca esteve tão fragilizado. Falta diálogo, articulação e presença marcante nas pautas prioritárias. Essa lacuna compromete a união entre os prefeitos e, consequentemente, a capacidade da AMURC de agir como um bloco forte e representativo.
"O momento exige mais do que presença simbólica e ensaios de pop star é preciso liderança ativa, habilidade de articulação e disposição para defender, de forma intransigente, os interesses dos municípios que compõem a entidade", frisou um gestor associado.
O espaço permanece aberto para a AMURC e o presidente Élder Fontes apresentem as ações de sua gestão que realmente impactaram e beneficiaram os municípios associados.
