Ibicaraí: Aliados de vereadores são ameaçados de demissão, e a crise política na cidade deve aumentar ainda mais.

  Por José Nilton Calazans 

Vereadores veem risco à governabilidade e prejuízos ao município com pressão de Monalisa para impor Guilherme chefe do legislativo.

A disputa política entre a maioria dos vereadores e a prefeita Monalisa Tavares não diminuiu nas últimas horas e deve continuar crescendo nos próximos dias. 

Uma ameaça de demissões de aliados de vereadores está sendo vista como novo ponto de conflito. 

Os primeiros prejudicados seriam os vereadores Demetrio Castro e Lino, que, assim como outros vereadores, têm indicados com emprego na prefeitura. As demissões podem atingir em seguida os aliados dos demais vereadores resistentes, que são a maioria. 

Uma pessoa do grupo político de um dos vereadores mais ameaçados disse que aliados a ouviram a ordem: “Segunda-feira nem apareça”. 

O grupo dessa maioria dos vereadores continua a resistir à pressão da prefeita, que gostaria de colocar Guilherme Cardoso como chefe da Câmara Municipal. 

Esse grupo entende que deve ser respeitada a independência da Câmara. 

Por outro lado, o grupo da prefeita considera importante para o executivo que a Câmara seja conduzida por um aliado que apoie a gestão sem excesso de contrapartidas e exigências fisiológicas. 

Aliados de Monalisa também acharam desproporcional a tentativa de Chico do Doce de realizar a eleição para a mesa diretora aproveitado a ausência de Guilherme e da prefeita no município. 

Mas o confronto político deve trazer forte instabilidade para a própria administração, que precisa ter projetos e proposições aprovadas pela Câmara. 

Um vereador com quem o Grupo Ibicaraí conversou nesta sexta-feira disse que o confronto deve enfraquecer ainda mais a prefeita politicamente diante dos vereadores. 

Segundo ele, a prefeita já vivia um momento de fraqueza política quando teve de recorrer à liminar contra a eleição. 

O candidato Guilherme chegou a  se candidatar para a eleição que ia ser feita nesta semana, mas a força política na Câmara estava com Dodô Huanna, que fatalmente seria eleito. 

Segundo esse vereador, Dodô deve ser eleito cedo ou no momento certo e ele também prevê quatro anos de dificuldades para a atual gestão se não houver um recuo e a aceitação dessa realidade. 

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