Uma pesquisa eleitoral encomendada pela coligação da candidata a prefeita de Itapetinga, registrada no TSE, foi impugnada liminarmente pela Juíza Eleitoral de Itapetinga, nesta terça-feira (10), com proibição de ser divulgada pela imprensa e redes sociais, a pedido da Assessoria Jurídica do candidato Eduardo Hagge, mostrando sérios indícios de fraude e manipulação pelo instituto encarregado da coleta de dados divulgados, na tentativa de registro no TSE.
Dentre as aberrações contidas na falsa pesquisa, a mais gritante está relacionada ao percentual de votantes do povoado de Palmares, que foi turbinado de forma exagerada, saltando dos cerca de 500 eleitores votantes na última eleição de 2020, para um número bem maior, em torno de 3.500 eleitores, superando o distrito de Bandeira do Colônia, onde a população e o leitorado são bem superiores.
A manipulação fraudulenta aconteceu também em relação a outros bairros, como a Nova Itapetinga, cujo eleitorado foi reduzido pelos pesquisadores fakes, propositadamente, para favorecer a candidata Cida Moura. Onde ela se julga favorita, os números de eleitores foram majorados, para influenciar no resultado final, em seu favor.
Outro fator questionado pelo impugnadores da falsa pesquisa, foi o fato dos apoiadores da candidata do PSD estarem comemorando uma suposta vitória, antes mesmo da pesquisa ser publicada, o que confirmou a criminosa e grotesca manipulação, tanto na metodologia, quanto nos resultados, com o fim de favorecer a candidata da coligação que a encomendou. Confira decisão da Justiça Eleitoral, na íntegra: