Por José Nilton Calazans
A prefeita Monalisa Tavares passou a ser noticiada em um procedimento do Ministério Público (MP) Estadual desde o início de dezembro do ano passado na investigação de suspeita de desvio de combustíveis no caso que ficou amplamente conhecido como CPI do Querosene.
O procedimento em que a prefeita é citada como “noticiada” é um desdobramento da denúncia principal de notícia de fato contra a Secretaria da Educação, formulada por Sheila Santos, uma mãe de aluno que mora no bairro Mutirão.
Tanto o processo principal contra a secretaria quanto o procedimento investigatório que cita a prefeita registram movimentação em 2024.
Sheila havia feito a primeira denúncia no ano passado diretamente na unidade local do MP Estadual, sem confirmação de andamento da investigação.
Depois, ela procurou o Ministério Público Federal (MPF), que reencaminhou o caso ao MP Estadual, que abriu a investigação em novembro. Na denúncia ao MPF, Sheila entregou documentos que mostram os gastos com combustíveis registrados em documentos oficiais atribuídos a um ônibus que está parado há anos.
O MPF também orientou Sheila a registrar a denúncia no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e na Polícia Civil.