Por José Nilton Calazans
O Grupo Ibicaraí estreia uma série de pílulas de informações e reflexões sobre os desdobramentos no governo da prefeita Monalisa Tavares por causa da festa ou que tenham a festa como motivação.
O desembarque do governo da doutora já vem sendo planejado por muitos apoiadores, que só esperam o melhor momento para fazer isso. Alguns querem sair antes, para já embarcar no apoio a algum outro possível futuro candidato. Outros querem só sair na última estação, para aproveitar até o fim as vantagens, contratos e empregos.
Permanecer no governo no “juntos até depois do fim” é imposição apenas para os poucos que são muito próximos e se sentem muito constrangidos por abandonar o navio que ajudaram a construir.
Como Brandão e Lenildo, também Monalisa não construiu bases políticas suficientes para sobreviver como grupo em caso de inelegibilidade. Teriam de recorrer a parentes muito mais fracos ou a alianças envergonhadas.
A inelegibilidade surge ameaçadora no horizonte, apressando o desembarque dos aliados de ocasião e tornando a prefeita a partir de agora uma virtual ex-prefeita em exercício.
E a festa marcou o momento em que todos fizeram a grande reflexão sobre o que ganham e o que perdem ao sair antes ou mais tarde. Curtir a festa na área VIP ou não ser incluído na roda da curtição já influenciou na decisão.
Assim que o palco foi desmontado, todos começaram a fazer as contas, calculando o melhor momento para o desembarque.