Presidente do PL explica recurso no TSE; presidente do Instituto Voto Legal apresenta auditoria sobre urnas

 por Leonardo Almeida


O presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, explicou os motivos que levaram a legenda a entrar com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo invalidação de urnas por “mau funcionamento”. Segundo Valdemar, o PL realizou a contratação de especialistas em segurança de dados, que constataram irregularidades em alguns modelos de urnas eletrônicas.

 

“Foi o próprio TSE, lá atrás, que nos deu essa impudência, abrindo a possibilidade de que o PL pudesse ter acesso ao sistema da Justiça Eleitoral. Estamos com uma única intenção: contribuir para o fortalecimento da democracia. Nós temos certeza que estamos fortalecendo a democracia e fortalecendo o Brasil”, afirmou Valdemar.

 

O presidente do PL argumentou que, apesar de não serem especialistas em dados, foi contratada uma equipe para cuidar da auditoria, deixando a “opinião pessoal” do partido em segundo plano.

 

“Nós contratamos técnicos que fizessem esse trabalho para garantir a transparência do processo eleitoral. Até porque eu fui eleito por urna eletrônica, as bancadas do PL também, então é natural que se faça um trabalho de fiscalização para que não fique nenhuma dúvida em relação ao sistema eleitoral. Repito, esse relatório não expressa a opinião do Partido Liberal”, explicou Valdemar.

 

O engenheiro contratado pelo PL, Carlos Rocha, que também é presidente do Instituto Voto Legal, apresentou o relatório durante coletiva de imprensa, mostrando as supostas irregularidades das urnas eletrônicas. O técnico afirmou que o equipamento anterior ao modelo UE2020 apresentou erros graves, dois que, inclusive, mudariam o rumo da eleição.

 

“É impossível associar aquela atividade com a urna que realizou. Isso é um indício muito forte de que há um problema nos programas”, disse Rocha, aos jornalistas. Esse problema pode ter diferentes causas, o relatório entra nesse detalhe. Outro ponto é essa ocorrência da violação do sigilo do ato de votar", explicou Rocha.

 

O partido se valeu do parecer do Instituto Voto Legal para apresentar, ao TSE, o pedido de anulação de parte dos votos da eleição. A análise do PL conclui que Bolsonaro venceu as eleições com 51,05% dos votos .



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