Ibicaraí entra nas estatísticas de lugares do mundo em que mais se mata pessoas transgênero

José Nilton Calazans 
 


Já é o segundo caso em menos de cinco anos, número estaticamente alto para um município tão pequeno

O Brasil é o primeiro lugar do mundo, com mais de 100 assassinatos de trans por ano. 

A Bahia é o segundo estado brasileiro com mais mortes de trans, com 13 casos em 2021. 

A maioria dos casos é registrada em Salvador, e agora chama a atenção que em Ibicaraí aconteceu de novo, em menos de cinco anos. Daniela, em 2018, morta no bairro Sempre Viva, também tinha menos de 18 anos de idade. 

No Brasil, mais da metade das vítimas têm menos de 30 anos de idade. 

Além dos homicídios, também há registros no país de pessoas trans que se suicidam, muitas vezes motivados pela pressão social e tentativas de apagamento da identidade. E também o “processo de exclusão social, marginalização, discriminação e estigmatização – ato de marcar negativamente algo ou alguém – que se acontece no dia a dia de pessoas trans e travestis, como as tentativas de homicídio e a violação de direitos humanos, muitas vezes, leva ao suicídio”.


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